Ah, os famosos “dentes do juízo”! Já ouviu falar deles, certo? Mas o que será que eles têm de tão sábio? E por que, na maioria das vezes, parecem mais causadores de problemas do que de sabedoria? Vamos explorar de maneira simples e divertida como esses dentes misteriosos podem ser tanto amigos quanto inimigos da sua boca!

O Que São os Dentes do Siso, Afinal?

Também conhecidos como terceiros molares, os dentes do siso são os últimos a nascer, geralmente entre os 17 e 25 anos – bem quando a gente começa a achar que sabe tudo sobre a vida! Eles ficam no fundo da boca e, quando tudo vai bem, podem ajudar na mastigação. Mas, a verdade é que esses dentes são como aquele parente distante que aparece sem ser convidado: nem sempre são bem-vindos.

Por Que Temos Dentes do Siso?

Há muito tempo, nossos antepassados tinham mandíbulas maiores, cheias de espaço para mais dentes. Esses dentes extras ajudavam a mastigar alimentos mais duros, como plantas e raízes. Mas, à medida que evoluímos e começamos a comer comidas mais macias, nossas mandíbulas diminuíram. E adivinha? Os dentes do siso continuam teimosamente aparecendo, mesmo sem ter muito espaço para isso!

 

Os Problemas Que Eles Podem Causar

Infelizmente, os dentes do siso nem sempre jogam no time certo. Eles podem causar uma série de problemas:

Desalinhamento: Às vezes, em vez de crescerem bonitinhos, os dentes do siso resolvem nascer tortos, inclinados ou até mesmo horizontalmente! Isso pode empurrar os outros dentes, bagunçar sua mordida e dificultar a limpeza.

Erupção Parcial: Imagine um dente tentando sair, mas ficando preso no meio do caminho. Resultado? Uma parte do dente fica exposta, criando um “parquinho” para bactérias, que adoram causar problemas como infecções.

Impactação: Em alguns casos, os dentes do siso nem chegam a ver a luz do dia. Eles ficam enterrados na gengiva ou no osso, causando dor, danos aos dentes vizinhos e até cistos ou tumores.

 

Por Que Remover os Dentes do Siso Pode Ser Uma Boa Ideia?

Para evitar esses dramas dentários, muitos dentistas recomendam a extração dos dentes do siso antes que eles comecem a causar problemas. Quanto mais cedo, melhor! Quando os dentes estão ainda em fase inicial de formação, a remoção é mais fácil, com menos chance de complicações. E se você é jovem, a boa notícia é que seu corpo cura mais rápido e se recupera melhor!

Os Problemas Que Você Pode Evitar

Se os dentes do siso não forem tratados, eles podem causar:

  • Danos aos dentes próximos, como rachaduras e cáries.
  • Infecções e dor por pressão.
  • Cáries severas, já que são difíceis de alcançar na hora de escovar.
  • Doenças gengivais.
  • Cistos ou tumores decorrentes de infecções.
Como Manter Sua Boca Saudável
A melhor maneira de garantir que seus dentes – incluindo os do siso – estejam em boa forma é manter suas consultas odontológicas em dia. Se você está em Londrina, visite a EPEO Odontologia! Nossos dentistas estão prontos para aconselhá-lo e garantir que seus dentes continuem sendo seus melhores amigos, não inimigos!
Vamos dar um basta nos dramas dos dentes do siso e manter esse sorriso brilhante!

O que é Fluoreto exatamente?

O fluoreto é a forma iônica do elemento Flúor que é abundante na crosta terrestre. Isso quase sempre ocorre na natureza como um composto, existente como um componente dos minerais encontrados nas rochas e no solo. À medida que a água passa pelo solo, ele pega os compostos de fluoreto presentes, como resultado, toda a água é naturalmente ligeiramente fluorada.

O que isso faz?

Os compostos de flúor – o mais comumente utilizado como fluoreto de sódio – afetam o corpo de duas maneiras.

  • Fluoreto sistêmico – Fluoreto ingerido através de alimentos e água funciona para fortalecer os dentes de dentro para fora. Durante o desenvolvimento dentário, o flúor sistêmico é depositado ao longo de toda a superfície do dente, fortalecendo a camada de esmalte protetor antes do dente mesmo entrar em erupção. O fluoreto sistêmico também abre caminho para a saliva, que banha continuamente os dentes em erupção em uma aplicação tópica do composto, auxiliando no ciclo de remineralização do dente.
  • Fluoreto tópico – As aplicações tópicas de flúor, como géis, pastas de dentes, enxaguamentos e vernizes, trabalham diretamente na superfície de dentes já erupcionados para fortalecer o esmalte e auxiliar na remineralização.

Por que é bom para os meus dentes?

O processo de remineralização, como você deve ter adivinhado, é a chave aqui. Enquanto um dente não pode se consertar completamente, há uma permissão para substituir parte do que está perdido para os perigos do ambiente oral. Bactérias e ácidos atacarão a superfície do dente, desmineralizando o esmalte, comendo a estrutura do dente e acabando causando deterioração. Compostos minerais, como cálcio, fosfato e flúor, quando depositados na superfície do dente, ajudam a substituir o que foi perdido antes da deterioração pode começar. Os níveis encontrados nos alimentos e na água não tratada são freqüentemente insuficientes para auxiliar esta remineralização, por isso suplementos como a fluoração de água e as aplicações tópicas são importantes.

O Fluoredo me matará?

NÃO! Sabemos que existe uma discussão sobre os males do fluoreto, já que a prevalência de água fluorada aumentou drasticamente. Embora seja verdade que muito fluoreto ingerido pode, em última instância, ser fatal, a quantidade necessária para prejudicar seriamente é muito mais do que o que é encontrado no seu abastecimento de água. Uma dose letal de flúor é estimada em 5-10 g para a maioria dos adultos. Em comparação, o nível recomendado de fluoração de água é de 0,7 a 1,2 ppm (partes por milhão), uma dose muito diluída.

Dito isto, é importante estar ciente de quanta fluoração seus filhos estão expostos, uma vez que a exposição excessiva pode levar à fluorose dentária ou um moteado do esmalte dentário que ocorre durante o desenvolvimento. As crianças não devem receber aplicações tópicas de flúor até estar confiante de que podem cuspir eficazmente, geralmente em torno de 6 ou mais.

Com que frequência devo obter fluoreto?

Isso varia de acordo com sua idade e nível de saúde bucal. Como mencionamos acima, crianças menores de 6 anos não devem receber aplicações tópicas de flúor – estão recebendo muito do que ingerem enquanto vivem em uma região com água fluorada.

As crianças de 6 a 16 anos devem usar uma pasta de dente de flúor e receber tratamentos a cada 6 meses de seu dentista. Os adultos que são geralmente saudáveis e não têm preocupações especiais devem estar bem com apenas uma pasta de dente com flúor e água fluoretada. Em suas consultas dentárias regulares, forneceremos um enxaguamento com um pouco de flúor para uma boa medida.

Há adultos para quem o acima não é suficiente. Isso inclui pessoas que sofrem de Xerostomia (boca seca) devido a medicamentos ou doenças sistêmicas, pessoas com história de infecção periodontal ou cáries freqüentes e pessoas que têm muitas restaurações dentárias já presentes na boca. Se você se enquadra em uma dessas categorias, recomendamos um ou mais dos seguintes tratamentos de fluoreto adicionais:

  • Pasta de dente especial – com um percentual significativamente maior de fluoreto (1,1% de fluoreto de sódio) do que as pastas normais.
  • Enxaguamento de flúor – sempre queremos que você enxague duas vezes ao dia, mesmo que você seja a imagem da saúde. Mas se estamos tentando aumentar sua exposição ao flúor, podemos sugerir mudar o seu anti-séptico da noite por um de fluoreto.

Para mais informações marque uma consulta com um de nossos dentista em Londrina da EPEO Odontologia.

Se você visita regularmente o dentista, já conhece os hábitos básicos de higiene bucal: escove os dentes três vezes ao dia, use enxaguante bucal e não se esqueça do fio dental! No entanto, há comportamentos diários que seu dentista adoraria que você evitasse. Ao eliminar ou reduzir esses hábitos, você pode melhorar significativamente a saúde do seu sorriso.

Fumar

Não é novidade que fumar faz mal à saúde. Além de amarelar os dentes e causar mau hálito, o tabagismo pode provocar sérios problemas bucais. Ele aumenta a formação de placas e tártaro, dificultando a limpeza dos dentes entre as consultas. O tabagismo também prejudica a gengiva, tornando-a mais suscetível a infecções como a doença periodontal e reduzindo a capacidade de cicatrização do corpo. Além disso, fumar eleva o risco de câncer bucal.

Açúcar e Bebidas Ácidas

Não é apenas o refrigerante que prejudica seus dentes; café, chá preto, sucos e bebidas energéticas também são problemáticos. O excesso de açúcar na boca provoca cáries, que podem se expandir e eventualmente exigir coroas ou extrações. As bebidas ácidas, por sua vez, corroem o esmalte dos dentes, enfraquecendo-os com o tempo. Bebidas energéticas são especialmente perigosas devido ao ácido cítrico adicionado. Para minimizar os danos, beba essas bebidas rapidamente, use um canudo e enxágue a boca com água depois.

Ranger ou Apertar os Dentes

O bruxismo, ou ranger dos dentes, geralmente ocorre durante o sono e pode passar despercebido. Os sinais incluem dor de cabeça, dores no maxilar e sensibilidade dental. Esse hábito pode levar a fraturas nos dentes e perda óssea, podendo exigir tratamentos como coroas ou até próteses. Um protetor bucal pode ajudar a proteger os dentes, e evitar álcool e café pode reduzir o ranger. Relaxar a mandíbula colocando a língua entre os dentes durante o dia e aplicando uma toalha quente na mandíbula à noite também pode ajudar.

Morder Gelo, Canetas e Unhas

Mastigar objetos duros como gelo, canetas e unhas pode danificar o esmalte dos dentes e levar a lascas. Esses hábitos também podem deslocar os dentes e introduzir bactérias na boca. Além disso, podem ser sinais de problemas maiores, como transtornos compulsivos ou, no caso de mastigar gelo, anemia. Se você tem dificuldade em controlar esses hábitos, procure ajuda profissional.

Escovar com Muita Força

Embora escovar os dentes seja essencial, escovar com muita força pode causar danos, como desgaste do esmalte e recessão gengival. Isso pode aumentar a sensibilidade dos dentes e, em casos graves, levar à necessidade de cirurgia. Para evitar esses problemas, escove os dentes suavemente e com cuidado.

Para mais orientações, agende uma consulta com a EPEO Odontologia em Londrina.

Você já ouviu falar que a saúde bucal está diretamente ligada à saúde geral do corpo? Essa conexão pode não ser novidade para muitos, mas você sabia que as pesquisas estão constantemente revelando novos detalhes sobre essa relação? Surpreendentemente, essa ligação vital ainda não é amplamente compreendida pelo público em geral. Vamos explorar de maneira clara e objetiva como a saúde da sua boca pode influenciar o bem-estar de todo o seu corpo.

A Porta de Entrada para a Sua Saúde Geral

Imagine que a boca é a porta de entrada para o resto do seu corpo. Quando você mantém uma boa higiene bucal, as bactérias presentes na boca geralmente permanecem inofensivas. Mas se a higiene é negligenciada, essas bactérias podem causar doenças periodontais, perda óssea e até a perda de dentes, abrindo caminho para que organismos nocivos invadam seu corpo. A doença periodontal não só é um sinal precoce de problemas sistêmicos, mas também pode agravar condições de saúde já existentes.

Como a Saúde Bucal Afeta Seu Corpo?

Doenças Cardiovasculares: Pessoas com doença periodontal têm um risco significativamente maior de desenvolver problemas cardíacos, como ataques cardíacos, aterosclerose e derrames. As bactérias das infecções bucais podem entrar na corrente sanguínea, causando inflamação nos vasos sanguíneos, o que leva ao acúmulo de placas e à redução do fluxo sanguíneo para o coração.

Complicações na Gravidez: Mães com doença periodontal têm até sete vezes mais chances de dar à luz prematuramente ou ter bebês com baixo peso. As toxinas liberadas pelas bactérias periodontais podem afetar o feto e desencadear respostas imunológicas no corpo da mãe, resultando em complicações.

Diabetes: Níveis elevados de açúcar no sangue e na saliva, comuns em pessoas com diabetes mal controlado, aumentam o risco de cáries e doenças periodontais. Além disso, a doença periodontal dificulta o controle dos níveis de açúcar no sangue, podendo até desencadear diabetes em indivíduos previamente saudáveis.

Nutrição Geral: Problemas bucais que causam dor podem reduzir a ingestão de alimentos, prejudicando a nutrição e, consequentemente, a saúde geral. Por outro lado, uma alimentação deficiente afeta negativamente a saúde bucal, favorecendo o aparecimento de cáries e doenças periodontais.

Prevenção é a Melhor Aliada

Reconhecer a conexão entre a saúde bucal e a saúde sistêmica é o primeiro passo, mas não basta. É crucial entender os benefícios preventivos dessa relação. Muitas doenças podem ser detectadas precocemente durante exames bucais, incluindo osteoporose, câncer bucal, distúrbios alimentares e até o HIV. Ao permitir que seu dentista seja o primeiro a avaliar sua saúde, você pode ganhar um tempo valioso na prevenção de problemas maiores.

O Que Você Pode Fazer?

A manutenção de uma boa saúde bucal é uma via de mão dupla. Escovar os dentes regularmente, usar fio dental e visitar o dentista são práticas essenciais. Mas não para por aí! Uma dieta equilibrada, exercícios físicos e consultas regulares ao médico também são fundamentais. Lembre-se: nenhuma parte do seu corpo, incluindo a boca, deve ser negligenciada!

Esteja atento à sua saúde bucal e veja como ela pode ser a chave para um corpo mais saudável!

Muitos pacientes procuram a clínica odontológica em busca de um sorriso mais harmônico, especialmente quando se incomodam com o excesso de gengiva aparente ao sorrir, o chamado “sorriso gengival”. Um dos procedimentos mais indicados nesses casos é a gengivectomia, ou aumento de coroa clínica, que visa expor mais a superfície dos dentes, corrigindo a proporção entre dentes e gengiva.

Nem Sempre a Gengivectomia Resolve 100%

É importante entender que, apesar de eficaz, a gengivectomia não resolve todos os casos de sorriso gengival. Em situações onde o crescimento aumentado da maxila superior é a principal causa, o resultado pode não ser totalmente satisfatório com a gengivectomia sozinha. Nestes casos, a cirurgia ortognática é a opção mais indicada, pois corrige a posição dos ossos faciais, proporcionando um resultado mais completo e harmonioso.

Procedimento Simples e de Recuperação Rápida

A gengivectomia é um procedimento relativamente simples e rápido, com uma recuperação tranquila. O resultado estético é quase imediato, com os pontos sendo feitos de forma que não apareçam, garantindo um visual mais limpo durante a cicatrização. Em cerca de 15 dias, a cicatrização já apresenta uma boa condição, permitindo que o paciente retorne rapidamente às suas atividades normais.

Caso Clínico de Sucesso

Em um dos nossos casos clínicos de sucesso, realizamos a gengivectomia em uma paciente jovem que desejava harmonizar seu sorriso. A quantidade de gengiva visível foi ajustada de forma simétrica em todos os dentes, e também realizamos uma osteoplastia para reduzir o volume ósseo nas laterais da gengiva. O resultado foi um sorriso mais equilibrado e esteticamente agradável, com mínima dor e uma recuperação rápida.

Segundo o Dr. João Paulo, periodontista da EPEO Odontologia em Londrina, “A gengivectomia é uma excelente opção para pacientes que buscam uma melhoria estética imediata no sorriso gengival. O procedimento é muito seguro, e o paciente já nota uma diferença significativa logo após a cirurgia. No entanto, é essencial avaliar cada caso individualmente, pois em situações onde a estrutura óssea está envolvida, como no crescimento excessivo da maxila, a combinação de tratamentos, incluindo cirurgia ortognática, pode ser necessária para alcançar o resultado desejado.”

Este caso demonstra como a gengivectomia, quando bem indicada e realizada, pode transformar a aparência e a autoestima dos pacientes.

Se você tem dúvidas sobre o seu sorriso gengival ou outros procedimentos estéticos, estamos à disposição para ajudar a encontrar a melhor solução para o seu caso. Marque uma consulta e vamos conversar sobre as opções que melhor atendem às suas necessidades.

Sentir que os dentes estão moles pode ser uma experiência assustadora e preocupante. Muitas pessoas se perguntam se, ao chegar a esse ponto, será necessário extrair todos os dentes e substituí-los por implantes dentários. A resposta, no entanto, depende da causa do amolecimento dos dentes e do estágio da doença.

A Doença Periodontal e o Amolecimento dos Dentes

Uma das principais causas do amolecimento dos dentes é a doença periodontal, também conhecida como periodontite. Esta condição é uma infecção das gengivas que afeta as estruturas de suporte dos dentes, incluindo o osso alveolar. Se não tratada, a periodontite pode levar à perda de suporte ósseo, fazendo com que os dentes fiquem soltos e eventualmente caiam.

Em estágios iniciais a moderados, a doença periodontal pode ser tratada com intervenções adequadas. Essas podem incluir limpezas profundas (raspagem e alisamento radicular), uso de antibióticos, e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para regenerar o tecido gengival e ósseo perdido. O tratamento precoce pode, muitas vezes, salvar dentes que estão começando a amolecer.

Quando a Extração é Necessária

Em casos mais avançados de doença periodontal, onde houve perda significativa de osso e os dentes estão muito soltos, pode não ser possível salvar os dentes afetados. Nesses casos, a extração dos dentes e a colocação de implantes dentários podem ser a melhor opção para restaurar a função e a estética do sorriso.

Os implantes dentários funcionam como raízes artificiais, ancorando-se diretamente no osso da mandíbula. Isso não apenas substitui os dentes perdidos, mas também ajuda a preservar o osso, evitando a reabsorção óssea que ocorre naturalmente após a perda dentária.

O Que Diz o Especialista

De acordo com o Dr. João Paulo Menck Sangiorgio, especialista em periodontia, “Embora seja assustador sentir os dentes amolecerem, é importante lembrar que nem sempre a extração é necessária. Em muitos casos, podemos tratar e recuperar dentes que estão começando a perder suporte. No entanto, quando a doença está muito avançada, a extração e a substituição por implantes podem ser a melhor opção para garantir a saúde bucal a longo prazo.”

Se você está percebendo que seus dentes estão moles, é crucial procurar um especialista em periodontia o quanto antes. Com um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, é possível preservar seus dentes naturais ou, se necessário, substituí-los por implantes dentários que proporcionam uma solução duradoura e eficaz.

Não ignore os sinais de alerta. Agende uma consulta e cuide da sua saúde bucal. A prevenção e o tratamento precoce são as melhores maneiras de garantir que seu sorriso permaneça saudável e bonito por muitos anos.

Disfunções Temporomandibulares e Medicamentos para TDAH: O que Você Precisa Saber

As disfunções temporomandibulares (DTMs) são condições que afetam a articulação temporomandibular (ATM) e os músculos responsáveis pelos movimentos da mandíbula. Elas podem causar dor, estalos ao abrir e fechar a boca, e dificuldades de mastigação. Embora diversos fatores possam desencadear DTMs, o uso prolongado de medicações estimulantes para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido associado a um aumento de bruxismo, que pode agravar os sintomas dessas disfunções.

A Relação entre TDAH e DTM

Os medicamentos mais comumente usados para TDAH, como o metilfenidato e as anfetaminas, são essenciais para o controle dos sintomas de hiperatividade e dificuldade de concentração, mas podem causar efeitos colaterais musculares e orofaciais. Pacientes em tratamento com esses medicamentos têm maior predisposição ao bruxismo – hábito de apertar ou ranger os dentes – principalmente durante a noite, o que pode sobrecarregar a ATM e intensificar os sinais e sintomas de DTM.

Estudos indicam que, embora o uso dessas medicações seja necessário para controlar os sintomas do TDAH, é fundamental que o paciente faça um acompanhamento odontológico regular para monitorar possíveis desgastes dentários e sinais de sobrecarga articular​(BioMed Central)(The TMJ Association).

A Importância do Acompanhamento Odontológico

O dentista desempenha um papel importante no manejo das DTMs em pacientes que utilizam medicação para TDAH. O uso de placas mioestabilizadoras, também chamadas de placas miorelaxantes, é uma abordagem eficaz para minimizar os impactos do bruxismo nesses pacientes. Essas placas ajudam a redistribuir a força gerada durante o apertamento dos dentes, protegendo tanto a articulação temporomandibular quanto os dentes de desgastes e fraturas.

Como a DTM é uma condição multifatorial, o tratamento pode incluir, além do uso da placa, fisioterapia, controle do estresse e, em alguns casos, a modificação da medicação utilizada para o TDAH​ (BioMed Central).

Comentário da Especialista

Segundo a Dra. Talita Scaraboto, especialista em disfunções temporomandibulares na EPEO Odontologia, “o acompanhamento conjunto do dentista e do médico que trata o TDAH é essencial para garantir que o tratamento medicamentoso não interfira negativamente na saúde oral. A placa mioestabilizadora tem mostrado resultados positivos, aliviando os sintomas de bruxismo e protegendo a ATM de danos maiores.”

O uso consciente e monitorado das medicações para TDAH, aliado a um acompanhamento odontológico regular, pode garantir uma melhor qualidade de vida para pacientes que convivem com as duas condições.